Professores de História participam de encerramento da exposição Arandu Porã – Sensível Sabedoria

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Os professores de História dos anos finais da rede municipal de ensino de São Sebastião participaram de um momento formativo na Casa da Cultura durante o encerramento da exposição Arandu Porã – Sensível Sabedoria. A ação foi promovida como parte do HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo) e proporcionou uma vivência enriquecedora aos educadores na segunda-feira (2/6).

A exposição homenageia a história, a cultura e a resistência do povo Guarani da Aldeia Indígena Rio Silveira, localizada no extremo sul do município, em Boraceia. Dividida em núcleos temáticos, a mostra apresentou a trajetória da aldeia, do Ponto de Cultura Mbya Arandu Porã, que é o espaço coletivo voltado à preservação da memória ancestral e ao fortalecimento da cultura guarani, e da Escola Viva Guarani, que valoriza práticas do bem viver e saberes que atravessam gerações.

O acervo reuniu registros fotográficos, peças de cerâmica, artesanatos indígenas, arco e flecha, lanças de madeira, maracás, telas com pinturas tradicionais, além de 14 documentários produzidos pelo cineasta indígena Carlos Papá Mirim Poty, que também esteve presente no encerramento, junto à educadora, liderança indígena e vencedora do Prêmio Sim à Igualdade Racial na categoria Inspiração, Cristine Takuá.

Juntos, eles compartilharam com os professores o intuito da exposição, além da importância de trabalhar ao longo de todo ano letivo e de forma respeitosa sobre os povos indígenas com os alunos da rede municipal.

Cristine destacou a importância da exposição como um convite à sociedade para conhecer mais sobre o território do Rio Silveira e a diversidade que ali habita. “Pra mim foi muito emocionante poder trazer esse acervo, que é fruto de muito trabalho, de muitos anos que a gente vem fazendo com oficinas de fotografia, de vídeos, de pinturas. Foi muito gratificante ver as crianças, os professores, e perceber esse despertar, essa conexão com as mensagens que compartilhamos”, disse a liderança.

A exposição ficou disponível entre os meses de abril e maio, com participação de mais de 2 mil visitantes, sendo cerca de 500 estudantes da rede municipal.

Para a professora de História, Natália de Almeida, a vivência foi fundamental. “A Cris é uma referência internacional. É muito gratificante poder vir aqui e participar desta atividade, porque é uma exposição muito importante. Ela é uma referência que precisa ser conhecida e valorizada, especialmente pelos professores de História”, comentou Natália.

 

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