Formação sobre Alfabetização Ecológica reúne educadores da Costa Sul em São Sebastião

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A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), realizou na última terça-feira (18/6) uma formação voltada a professores e coordenadores das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) da Costa Sul. O encontro ocorreu no Hotel Tambayba, em Maresias, e teve como tema central a Alfabetização Ecológica, conduzida pela equipe da Astera Socioambiental, parceira do município em ações de educação ambiental.

A formação teve como objetivo fortalecer o elo entre o processo pedagógico e a relação das crianças com a natureza, propondo práticas educativas que promovam o pertencimento à teia da vida, o cuidado com o meio ambiente e a valorização da biodiversidade. A alfabetização ecológica foi apresentada como um caminho essencial para o desenvolvimento integral na infância e para a construção de uma cultura de regeneração.

Durante o encontro, os participantes refletiram sobre os pilares que diferenciam a alfabetização ecológica da tradicional, com destaque para o tripé criança–natureza–educação. Também foram discutidos temas como o Efeito Borboleta e sua aplicação simbólica no cotidiano escolar, além da importância dos polinizadores e a transversalidade desse tema no currículo.

A formadora Paula Mazzola, fundadora da Astera, também apresentou a Jornada Atequenfim, vivência que está sendo realizada nas EMEIs da rede municipal e que se inspira no ciclo de vida da borboleta para propor experiências sensíveis de conexão entre os pequenos e o meio ambiente.

Paula também destacou a importância de levar a ecologia para o centro do desenvolvimento infantil. “Nos dias de hoje, a (re)conexão com a (nossa) natureza se tornou primordial, para que com consciência possamos agir para uma vida mais regenerativa. Conhecer os princípios da natureza, os ciclos que a regem, a interdependência entre tudo que a conecta e como fazemos parte desse movimento desperta em nós para um protagonismo ativo e coragem para enfrentarmos as mudanças. A (nossa) criança é o ponto de partida, e considero aplicar ações concretas sobre a alfabetização ecológica na primeira infância essencial para transformar o caminho da humanidade”.

Além disso, falou sobre como a ação é compatível com a Base Nacional Comum Curricular. “Acredito que a formação do profissional da educação infantil, alinhada com os ‘campos de experiência’ propostos pela BNCC, se enriquece muito mais com ferramentas práticas para que possam atuar e adaptar à sua maneira em sua realidade. Poder propor um pouquinho dessa ‘polinização’ na vivência de todos pode promover impacto muito além do que possamos imaginar”.

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