Caso da doença mão-pé-boca surge em Creche no bairro Topolândia

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Foto: Divulgação

Há casos da doença confirmada em uma Creche no bairro da Topolândia, localizado na Região Central de São Sebastião/SP.

Os avós de uma criança, que está em uma Creche no bairro da Topolândia, localizada na Região Central de São Sebastião/SP, confirmam que seu neto está com a doença viral, popularmente chamada de doença mão-pé-boca, justamente pelas lesões que aparecerem mais nessas regiões do corpo e, embora possa ocorrer em adultos, é mais comum em crianças com até cinco anos de idade.

“Os avós confirmam o caso e pedem para que os pais acompanhem e verificarem os seus filhos, se estão com algumas lesões nessas áreas específicas do corpo.”

A doença pode ocasionar dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, irritabilidade, vômito, diarreia e até a perda de apetite, bem como, apresentar dificuldade de engolir e muita salivação.

“A confirmações de que na farmácia da região, que diversas pessoas estão buscando orientações e medicações para o tratamento de seus filhos que apresentam os sintomas da doença.”

“Vim a farmácia atrás de orientação, pois devido a falta de informação da creche e a precariedade e falta de medicamento no sistema de saúde da rede pública, a única solução é se auto medicar, para aliviar a dor de meu filho,” disse uma das mães…

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca).

No Estado de São Paulo até março deste ano já foram 391 notificações

Entre janeiro e março deste ano, o estado de São Paulo registrou 391 casos da doença mão-pé-boca. Isso representou aumento de 149% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o número de casos da doença em 2023 já é maior ao que foi registrado em todo o ano de 2022, quando houve 385 notificações. E deve crescer ainda mais, já que a doença tende a ter maior transmissão durante o outono.

Sinais característicos da doença:

– Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;

– Manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;

– Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;

– Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;

– Por conta da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.

Tratamento:

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca, em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maioria dos casos trata-se os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

Recomendações:

– Nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes;

– Alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir;

– Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;

– Lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada;

– evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);

– Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;

– manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;

– Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;

– Afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas);

– Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa);

– Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.

Fonte: LitoralNews

Fotos: Divulgação

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