Além das carnes, o tomate (9,82%) e o café moído (4,01%) também registraram aumentos notáveis em outubro.
A inflação dos alimentos em outubro teve um aumento significativo, impulsionado principalmente pela alta no preço das carnes, que subiu 5,8% em relação a setembro, segundo o IBGE. Entre os cortes com maiores reajustes, destacaram-se o acém, que teve alta de 9,09%, a costela (7,40%), o contrafilé (6,07%) e a alcatra (5,79%). Esse aumento na carne influenciou o índice de alimentação no domicílio, que subiu de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro.
A alta nos preços das carnes acumula uma inflação de 8,95% nos últimos dois meses. O gerente de pesquisa de inflação do IBGE, André Almeida, aponta como causas as mudanças climáticas, a redução de animais para abate e o aumento das exportações, que diminuíram a oferta no mercado interno.
Além das carnes, o tomate (9,82%) e o café moído (4,01%) também registraram aumentos notáveis em outubro.
No geral, a inflação dos alimentos no domicílio teve um aumento mais acentuado em outubro, e a inflação da carne foi o segundo maior impacto no índice geral de preços, ficando atrás apenas da alta na energia elétrica.