A cidade de Bertioga se prepara para a escolha da ave-símbolo, que envolve o fortalecimento do ecoturismo e da preservação ambiental. Os votos poderão ser feitos pela internet, a partir de abril. As espécies foram escolhidas com base em alguns critérios, como: grau de ameaça de extinção, exuberância e beleza, importância ecológica e não ser ave-símbolo de outra cidade, estado ou país da América Latina.
As candidatas para representar Bertioga são as seguintes aves: Gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus); Surucuá-de-barriga-amarela (Trogon viridis); Martim-pescador-miúdo (Chloroceryle aenea); Colhereiro (Platalea ajaja) e Ferro-velho (Euphonia pectoralis).
Com a aprovação do Conselho Municipal de Turismo de Bertioga (Contur), o projeto para a escolha da ave-símbolo é realizado em parceria com as secretarias de Turismo e Cultura, Meio Ambiente e Educação, além do Clube Observador de Aves de Bertioga (COA-Bertioga) e das associações locais de profissionais de ecoturismo da cidade (AMOLB e ABECO).
COLHEREIRO – Platalea ajaja
Animal gregário, ou seja, vive em bandos, e em ambientes aquáticos, como praias, lagoas e manguezais. Tem 76 cm de comprimento e usa o bico achatado, em forma de colher, para “peneirar” a água à procura de alimento. Come peixes, anfíbios, insetos, camarões, moluscos e crustáceos. Constrói o ninho sobre árvores usando gravetos e folhas secas, geralmente formando colônias com outras espécies de aves, como biguás e garças. A fêmea põe dois ou três ovos por vez.
FERRO-VELHO – Euphonia pectoralisVive solitário ou em pequenos grupos, podendo se associar a bandos mistos de aves, no interior e bordas de florestas. Mede 11 cm de comprimento. O macho é azul-metálico por cima e acastanhado por baixo. A fêmea é cor de oliva por cima e cinza por baixo. Alimenta-se de frutos e insetos. Constroem ninhos esféricos usando gravetos e musgo. A fêmea põe de dois a cinco ovos por ninhada. Os dois cuidam dos filhotes.